A MÃO DO MACACO REENCONTRADA





Quando Domingos Vaz viu pela primeira vez a fazenda velha próxima a Paraty, ficou totalmente encantado. O pedreiro de 40 anos, que nascera em uma fazenda onde seus pais trabalhavam e que sempre sonhara em morar na casa grande e não na pequena choupana que habitavam, viu naquela fazenda decadente a possibilidade de realizar seu mais antigo e intenso sonho. Antes de avistar a placa de venda, seus olhos foram atraídos para o casarão avarandado de 2 andares, outrora branco, com grandes janelas azuis desbotados, tendo à frente um lago e um imenso moinho d’água.
Naquele domingo, havia saído com a esposa e o filho de 18 anos para um passeio em Paraty. Mas não chegaram à cidade, pois Domingos foi atrás da imobiliária anunciada na placa de venda e fez com que um corretor fosse encontrá-lo. Entraram na casa parcialmente em ruínas, nos estábulos, nas pequenas casas dos empregados, semelhantes à que morara com os pais, chegando mesmo a pescar algumas tilápias no lago mal cuidado. O preço da fazenda era simples e absurdamente baixo, apenas R$ 300.000,00, devido ao estado de abandono em que se encontrava, mas, segundo o corretor, com pequenas obras valeria pelo menos cinco vezes mais. Sendo ele e o filho pedreiros, fariam eles mesmos as obras, que viram não serem poucas, mas que valeria a pena, pois jamais conseguiriam uma propriedade como aquela por aquele preço. Numa reforma, comentou com a esposa, o custo mais elevado é sempre o da mão-de-obra, que não haverá já que tudo seria feito por ele e pelo filho.
O desejo de possuir a propriedade, a possibilidade de realizar o seu sonho, cegou de tal forma o pedreiro Domingos que avaliou a necessidade das obras muito aquém do real. Ficou na fazenda velho por horas, andando para lá e para cá, junto com a família, planejando o que fariam. Os estábulos e as casas dos funcionários seriam transformados em apartamentos de uma pousada que faria ali. A beleza do local atrairia muita gente, com toda a certeza. Mas e o dinheiro para a compra? indagou a esposa. Domingos havia, ao longo da vida, construído duas excelentes casas com suas próprias mãos; uma onde moravam e outra alugada, destinada ao filho quando este se casasse. Ambas, vendidas, renderiam mais de R$ 300.000,00, sobrando assim algum dinheiro para as obras. E onde morariam? Por enquanto, na única casa de funcionários em bom estado, na qual morava o caseiro da fazenda velha com sua família.
Voltaram para casa sem chegar ao destino que os levara até a fazenda velha, Domingos mais do que a esposa e o filho, sonhando com a propriedade. Na semana seguinte, deu uma entrada em dinheiro para segurar o direito à compra e pediu um prazo de três meses para vender suas casas e pagar a vista a fazenda. Em pouco mais de dois meses, as casas estavam vendidas e a fazenda velha comprada. Mudaram-se para lá imediatamente e iniciaram as obras de restauro.
No mesmo dia da mudança, Rosaura Vaz foi a um pequeno mercado à beira da estrada para comprar algumas coisas para o almoço e a limpeza da casa. Identificou-se como a nova proprietária da fazenda velha e voltou para casa com uma história sobre a fazenda.
− Aqui todos conhecem esta fazenda como fazenda velha, mas a mulher do mercadinho disse que ela tem um nome inglês, que eu não guardei direito, acho que é “santi pou”, que ela disse que significa “São Paulo”. É que esta fazenda pertenceu há muito tempo a um coronel inglês que morou na Índia e depois de aposentado veio para o Brasil e comprou a fazenda onde viveu até morrer.
Domingos ficou ainda mais encantado com a fazenda após saber que ela pertencera a um coronel inglês , um coronel inglês, imaginem! È muito chique! Quem diria que eu um dia ia ser dono de uma fazenda antiga e que, ainda por cima, tinha tido um dono importante!
Aos poucos, à medida que os meses passavam e as obras mostravam-se muito maiores do que inicialmente havia previsto, a alegria e o encanto de Domingos foram diminuindo, proporcionalmente ao dinheiro que diminuía no banco. Quanto mais mexia nas casas, mais problemas apareciam. Um vizinho, engenheiro que tinha ali uma casa de veraneio e que vira as obras na fazenda a muito abandonada, tendo ido apreciar a propriedade ajudou Domingos a calcular o quanto gastaria para o restauro de toda a propriedade. Não menos que R$ 600.000,00. No domingo em que o engenheiro fez tal avaliação, Domingos não trabalhou. Foi até um boteco próximo e encheu a cara até voltar para casa bêbado. Caiu na cama e dormiu até o meio da manhã da segunda-feira.
Angustiado e desanimado, arrependido da loucura que fizera, continuou a trabalhar na reforma da propriedade, porém sem o mesmo entusiasmo. Na quarta-feira choveu torrencialmente na região, tanto que pai e filho não puderam sair de casa. Domingos blasfemava o tempo todo, amaldiçoando a fazenda, o tempo e sua própria vida. Rosaura, em silêncio, só rezava. Luiz, o filho, olhava a chuva caindo lá fora, sabe-se lá com que pensamentos e sonhos percorrendo sua mente.
Um estrondo semelhante ao um trovão, mas que durou alguns segundos a mais do que duraria aquele, chamou a atenção de todos. Domingos, blasfemando ainda mais, levantou-se e foi até a porta, olhando para a casa grande.
− Só me falta agora desabar essa maldita casa velha!
Saiu pela chuva, seguido pela mulher e pelo filho, andando em volta da casa, para ver se havia caído alguma parede. Nos fundos do casarão, uma parte de um muro de contenção havia desabado. Nova maldição saiu da boca do pedreiro, que voltou para casa, seguido da família.
A quinta-feira amanheceu ensolarada, o céu límpido, azul de ponta a ponta, sem uma nuvem sequer a manchar-lhe a pureza. Domingos e o filho foram até o muro que desabara para verificar se havia perigo de mais desabamento. Imensos blocos de pedra misturavam-se à terra ainda molhada. Domingos praguejava continuamente. Foi Luiz que viu, brotando da terra, algo piramidal que parecia a ponta de uma das pedras. Mas percebeu que o material era diferente, metálico. Cavou em volta e aos poucos apareceu uma pequena caixa de chumbo fechada por um grande cadeado enferrujado. Domingos tentou quebrar o cadeado com uma pedra, mas este não cedeu. Pegou a caixa e foi correndo para casa, imaginando que talvez dentro houvesse um tesouro, a solução de todos os seus problemas.
Em casa, usando uma pequena talhadeira e um martelo, arrebentou o cadeado sem dificuldades e abriu a caixa. Dentro, um papel amarelado enrolado e amarrado com uma fita jazia ao lado de um tecido envelhecido que envolvia algo. Domingos, com cuidado, pegou o objeto desconhecido, sob o olhar curioso da mulher e do filho, e colocou-o sobre a mesa. Ao abrir o tecido carcomido, deu um pulo para trás, assustado e enojado, ao mesmo tempo que Rosaura invocava a Deus e se persignava. Luiz, imóvel, apenas fez uma careta de novo ante o que aparecera envolto no tecido deteriorado: com certeza uma mão, escura, parecendo mumificada.
− Mas que diabos é isto! − exclamou Domingos.
− Meu Deus do céu, que coisa horrível! − continuava a persignar-se Rosaura.
Luiz aproximou-se da caixa de chumbo e pegou o rolo de papel. Ao tentar soltar o nó da fita que amarrava, a fita partiu-se. O rapaz pegou o papel com cuidado, desenrolou-o e tentou ler o texto manuscrito em letras bem trabalhadas e que por isso dificultou-lhe a leitura. Com esforço, foi lendo em voz alta o conteúdo do texto.
“Meu nome é Coronel ... Sou inglês, vivi muitos anos na Índia, colônia inglesa, na fidelidade à Sua Majestade, a Rainha Vitória. Deus salve a Rainha! Optei por viver nesta terra abençoada que é o Brasil, nesta fazenda dedicada ao Patrono da Catedral de Londres, Saint Paul, e aqui pretendo morrer e ser enterrado. Da Índia trouxe comigo esta mão de macaco, que me foi dada a muitos anos e que, inicialmente, pareceu-me ser um afortunado presente, mas que depois mostrou-se uma maldição. Ela tem a capacidade de realizar três desejos a quem a possuir. No entanto, as conseqüências desses desejos são terríveis. Não quero sequer recordar os meus desejos feitos e os infelizes resultados, assim como os feitos por um casal amigo a quem um dia deixei este objeto, para mim decididamente diabólico. Tentei destruí-lo diversas vezes, mas nunca o consegui. Decidi, assim, encerrá-lo nesta caixa e sepultá-lo em um muro de contenção que estou construindo aqui na fazenda, na esperança de que jamais alguém o encontre. Se alguém está lendo esta carta neste momento é porque a caixa foi encontrada. Alerto, pois, que a sepulte novamente e não tente realizar os três pedidos que ela concede. Como eu disse anteriormente, as conseqüências são terríveis e diabólicas. Devolva esta caixa com seu conteúdo às trevas de onde vieram.”
Os três ficaram em silêncio durante alguns instantes, sob o impacto do que haviam acabado de ler. Aos poucos foram voltando a si.
− Enterrem isso agora mesmo! − ordenou Rosaura com firmeza.
− Mas que baboseira é essa que tá escrito aí?! Não vai me dizer que você acreditou nisso, mulher!
− Não quero saber se é verdade ou mentira, só não quero essa coisa horrível na minha casa. A carta foi bem clara, isto é coisa do diabo!
Luiz ficou olhando para a mão do macaco e só depois de longo tempo falou:
− Eu acho que conheço essa história.
− Que história, rapaz? Isso aí é brincadeira de mal gosto.
− Eu lembro dessa história. Você não lembram? Passou uma vez um filme na tv com a história de um coronel que trás da Índia uma mão de macaco que concede três desejos e a deixa na casa de um casal idoso que só tem um filho. Depois que o coronel sai, eles fazem um pedido. Pedem uma determinada quantia em dinheiro. O filho trabalhava na estrada de ferro, sofre um acidente e morre. O casal recebe como indenização pela morte do filho exatamente a quantia que havia pedido à mão do macaco. Os velhos ficam desesperados e a mulher lembra que ainda têm mais dois pedidos. Ela pega a mão e pede o filho de volta. Logo escutam o barulho de alguém se aproximando da casa, como se arrastando. A mulher corre para a porta para abri-la e acolher o filho, demorando-se devido aos diversos ferrolhos que há nela. O marido, no entanto, percebe que o que está voltando não é o seu filho, cujo corpo ficara todo retalhado. Quando a mulher está para destravar o último ferrolho da porta, o marido pega a mão e pede que aquilo que está lá fora volte para o lugar de onde viera. Quando a porta é aberta, não vêem mais ninguém, só a noite escura.
− Deus me livre! − exclamou Rosaura, benzendo-se se cessar. Que história horrível!
− Eu tô lembrando desse filme sim... faz muito tempo...
− Eu achei a história muito legal e na biblioteca da escola um dia encontrei um livro com contos de terror que tinha essa história, de um tal de Jacobs. Eu li e lembro que eu pensei que se eu tivesse essa mão de macaco eu ia saber fazer os meus pedidos. Se o diabo é esperto, a gente tem que ser mais esperta ainda. Antes de fazer o meu pedido, eu ia me cercar de cuidados no primeiro pedido prá não acontecer nada de ruim.
− Mas aquilo era filme, Luiz.
− Eu sei... também pensava isso, que era invenção. Mas vai ver que esse tal de Jacobs conheceu aquele coronel, soube da história e escreveu o conto, mas baseado na realidade. E esse coronel veio morar aqui no Brasil e nós achamos a mão do macaco. É muita sorte!
− Sorte nada! É coisa do diabo. Vai enterrar isso já!
− Pai − disse Luiz, voltando-se para Domingos − a gente tá precisando de grana. Não custa nada a gente tentar. Vai ver que isso é um presente de Deus. Mãe, você vive pedindo ajuda a Deus. Vai ver que ele mandou isso prá nós.
− Presente de Deus uma ova! É cilada do diabo. Joga fora essa coisa. Não quero isso na minha casa. Enterra agora!
Luiz fitou longamente a mão do macaco e finalmente criou coragem e pegou-a em suas mãos. Sentiu um arrepio pelo corpo, qual uma pequena descarga elétrica. Em seguida, fechou os olhos e pediu:
− Eu quero que ninguém morra em conseqüência do meu pedido.
Abriu os olhos e viu seus pais à sua frente, olhando-o assustados.
− Pronto! Você viram? A gente te que ser mais esperta que o diabo. Se ele queria que a gente pedisse dinheiro para matar um de nós, acabei com a graça dele. Vai se ferrar, cão dos infernos.
E começou a rir. Domingos não sabia o que pensar e Rosaura só rezava.
            − E agora que estamos protegidos, vamos ao nosso pedido: Eu quero R$ 600.000,00.
Olhou para os pais e sorriu, confiante.
− É isso aí, meus velhos. Agora é aguardar.
Rosaura, nervosa, disse ao filho:
− E você acha que esse dinheirão todo vai cair do céu? Nunca, meu filho, nunca. As coisas não são assim. Espero que isso tudo seja uma baboseira, como disse seu pai, porque se não for, Deus tenha piedade de nós!
Domingos e Luiz voltaram ao trabalho de reforma e Rosaura continuou a fazer o almoço. Pai e filho voltaram ao muro de contenção desabado e com ajuda de uma picareta, foram desobstruindo a áreas, separando pedras e terra, para reconstrução do muro. Tentando mover uma das pedras maiores, o cabo da picareta partiu.
− Inferno − praguejou Domingos. Mais esta agora. Vou ter que ir na cidade comprar outro cabo, senão nunca vamos conseguir mover estas pedras. Enquanto eu vou lá, você vai separando o máximo de terra que der. Em meia hora tô de volta.
Luiz ficou trabalhando e perdeu a noção do tempo. À hora do almoço, Rosaura veio chamá-los para a refeição. Domingos ainda não havia voltado? O coração de Rosaura ficou imediatamente apreensivo. Luiz acalmou-a, dizendo que talvez o pai estivesse tendo dificuldade para encontrar o cabo da picareta. Não almoçara, aguardando Domingos chegar. Rosaura orando, começou a chorar em silêncio à medida que as horas passavam. Luiz não saía da porta, olhando para a estrada na esperança de ver o pai chegar. Foi dali que avistou, quando já passava das três da tarde, um carro da polícia rodoviária entrando na fazenda.
Rosaura e o filho correram para a frente do casarão, onde o carro da polícia parara.
− O Domingos está morto? − perguntou ela aos dois policiais que desceram da viatura. − Não me escondam nada. Ele está morto?
− Calma, senhora! − disse um deles. − A senhora é o que dele?
− Esposa... e este é nosso filho, Luiz.
− Bem, senhora, seu marido sofreu um acidente muito grave, muito grave mesmo, mas não morreu, está no hospital de Paraty. Se vocês quiserem, nós os levaremos até lá. Levem seus documentos e os do seu marido.
Dentro da viatura, Rosaura chorava e orava, abraçada pelo filho. Luiz, olhando para a estrada, mas não vendo-a, pensava consigo que o pai não morreria. Se a mão do macaco funcionava de fato e era coisa do diabo, ele enganara o diabo. O capeta tinha tentado matar seu pai para que o pedido fosse aceito, mas ele fora mais esperto e o enganara.
No hospital, um médico veio ao encontro de mãe e filha para expor a situação de Domingos. Ele havia batido de frente com um caminhão. Perdera as duas pernas, o braço esquerdo, um dos olhos fora perfurado, houvera afundamento da caixa toráxica, lesão em vários órgãos internos, traumatismo craniano grave e perda de massa encefálica.
− Não entendo como ele pode estar ainda vivo nesta situação. Em acidentes desse tipo, a morte é instantânea. Neste estado, lamento informar, mas não há esperança alguma.
No dia seguinte, o advogado da empresa proprietária do caminhão que invadira a faixa contrária da estrada e se chocara com o carro de Domingos foi ao hospital. Lamentou o ocorrido e disse que a empresa se encarregaria de todas as despesas hospitalares enquanto Domingos ali permanecesse e que havia um seguro para o caso de acidente com invalidez permanente ou óbito no valor de R$ 600.000,00. Levou uma série de papéis para Rosaura assinar, a fim de garantir-lhe o mais rapidamente possível esse direito.
Rosaura e o filho ficaram no hospital durante dois dias, aguardando a morte de Domingos, que não chegou. Decidiram então voltar para a fazenda velha, para trocarem de roupa e descansar um pouco. Chegando em casa, a um canto da sala, logo avistaram a caixa de chumbo com a mão do macaco dentro.
− Eu disse para você enterrar essa maldita caixa! Mas você não me ouviu. E agora... − E começou a chorar soluçante.
Luiz, abraçou a mãe também chorando, beijando-lhe a cabeça sem parar, repetindo inúmeras vezes “perdão, perdão, perdão”. Cansado, sem força alguma, largou a mão, pegou a caixa de chumbo, colocou-a sobre a mesa, abriu-a, pegou a mão do macaco e disse a ela:
 − Eu tenho direito ao mais um pedido. Eu quero que as conseqüências do meu primeiro pedido sejam anuladas.
Jogou a mão do macaco dentro da caixa, junto com a carta do coronel, fechou-a e envolveu-a com um vergalhão de ferro, dando várias voltas para que não se abrisse. Foi até um poço seco que havia na fazenda e jogou a caixa no fundo.
Não muito tempo depois, o carro do advogado da empresa cujo caminhão causara o acidente entrou na fazenda. O advogado lamentava ter de informar que Domingos havia morrido.
Após o enterro, Rosaura e Luiz passaram 3 dias jogando terra e pedras dentro do poço a fim de que nunca mais aquela caixa pudesse ser encontrada. Não houve mais obras na fazenda e os dois se mudaram dali assim que o dinheiro do seguro foi-lhes dado. Levou mais de um ano até que apareceu um comprador para a propriedade, vendida, segundo o corretor, a preço de banana.
O novo proprietário reiniciou as obras de restauração daquela fazenda histórica. Um período de estiagem prolongado fez secar o poço que abastecia de água potável a caixa d’água central. Foi chamado um perfurador de poço artesiano para que encontrasse um local onde pudesse cavar novo poço e extrair água. Valendo-se da radiestesia, o perfurador foi com uma forquilha na mão andando pela propriedade procurando um veio de água, até que o achou. Pouco havia cavado, quando chamou o novo proprietário.
− Veja o que encontramos ao começarmos a cavar. Uma parede de pedras e tijolos circular, indicando que aqui havia no passado um poço. Infelizmente está todo cheio de pedras e terra, mas a estrutura dele parece estar boa e a forquilha indicou que há água no fundo.
− Dá prá cavar e tirar tudo de dentro até alcançar a água?
− Vai dar um pouco de trabalho, mas dá sim e o senhor não vai precisar gastar com a estrutura lateral do poço.
− Uau! Que bênção! Pois então comecem a cavar já. Eu bem que estou precisando economizar, já que meu dinheiro está acabando e eu não sei onde arranjar mais.

Um comentário:

Unknown disse...

ameiii a historia!!!

bjos...